quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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Cuide da sua voz...
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Fale com amor
A voz transmite os sentimentos
Alivia ou agrava
Acalma ou enerva
Suaviza ou irrita
Espalha o amor ou o ódio

Modele sua voz
Busque escutar-se

Fale sem afetação ou azedume
Se estiver pessimista, faça silêncio
Respeite os ouvidos alheios

Ponha bons sentimentos na voz
Escolha os assuntos
Fale de coisas sadias e alegres

Faça-a subir tão alto que exalte o amor verdadeiro e
Cante as esperanças da felicidade

A voz é um sublime dom que Deus nos deu para construir
A alegria e a paz.

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D.A
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

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O Amor e a Amizade
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Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
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William Shakespeare
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sábado, 26 de setembro de 2009

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Medo de Amar**
A insegurança emocional responde pelo medo de amar.
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O amor é mecanismo de libertação do ser, mediante o qual, todos os revestimentos da aparência cedem lugar ao Si profundo, despido dos atavios físicos e mentais, sob os quais o ego se esconde.
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O medo de amar é muito maior do que parece no organismo social. As criaturas, vitimadas pelas ambições imediatistas, negociam o prazer que denominam como amor ou impõem-se ser amadas, como se tal conquista fosse resultado de determinados condicionamentos ou exigências, que sempre resultam em fracasso.
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Toda vez que alguém exige ser amado, demonstra desconhecimento das possibilidades que lhe dormem em latência e afirma os conflitos de que se vê objeto. O amor, para tal indivíduo, não passa de um recurso para uso, para satisfações imediatas, iniciando pela projeção da imagem que se destaca, não percebendo que, aqueloutros que o louvam e o bajulam, demonstrando-lhe afetividade são, também, inconscientes, que se utilizam da ocasião para darem vazão às necessidades de afirmação da personalidade, ao que denominam de um lugar ao Sol, no qual pretendem brilhar com a claridade alheia.
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Vemo-los no desfile dos oportunistas e gozadores, dos bulhentos e aproveitadores que sempre cercam as pessoas denominadas de sucesso, ao lado das quais se encontram vazios de sentimento, não preenchendo os espaços daqueles a quem pretendem agradar, igualmente sedentos de amor real.
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O amor está presente no relacionamento existente entre pais e filhos, amigos e irmãos.. Mas também se expressa no sentimento do prazer, imediato ou que venha a acontecer mais tarde, em forma de bem-estar. Não se pode dissociar o amor desse mecanismo do prazer mais elevado, imediato, aquele que não atormenta nem exige, mas surge como resposta emergente do próprio ato de amar.
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Quando o amor se instala no ser humano, de imediato uma sensação de prazer se lhe apresenta natural, enriquecendo-o de vitalidade e de alegria com as quais adquire resistência para a luta e para os grandes desafios, aureolado de ternura e de paz.
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Joanna de Ângelis,
da obra "Amor, Imbatível Amor"
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

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Mais ou Menos
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A gente pode morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.
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A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
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A gente pode olhar em volta e sentir
que tudo está mais ou menos...
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TUDO BEM!
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O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos,
sonhar mais ou menos,
ser amigo mais ou menos,
namorar mais ou menos,
ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos.
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Senão a gente corre o risco de se tornar
uma pessoa mais ou menos.
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Chico Xavier

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

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Amor e Humildade
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Nós viveremos, universo afora,
Trazendo dentro d’alma a vida acesa
No ritmo da luz da Natureza,
Que é a eterna vibração da eterna aurora.
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A dor, somente a dor nos aprimora,
Nos caminhos da prova e da aspereza,
Elevando a nossa alma na grandeza
Da grande claridade redentora.

Somos os lutadores peregrinos,
Sonhando pela estrada dos destinos,
Um castelo de paz, ventura e glórias.

Sabemos do passado envolto em ruínas
Que a luz do amor e as rudes disciplinas,
São as chaves das últimas vitórias.
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Raul de Leoni,
soneto psicografado por Chico Xavier em 1936

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domingo, 20 de setembro de 2009

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Não sei
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Não sei... se a vida é curta...
Não sei...
Não sei...
se a vida é curta
ou longa demais para nós.
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Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
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Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.
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E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.
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É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.
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Cora Coralina
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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Tudo é Amor
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Observa, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume.
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Vida - é o Amor existencial.
Razão - é o Amor que ondera.

Estudo - é o Amor que analiza.
Ciência - é o Amor que inverstiga.
Filosofia - é o Amor que pensa.

Religião - é o Amor que busca Deus.
Ideal - é o Amor que se eleva.
Fé - é o Amor que se transcende.
Esperança - é o Amor que sonha.
Caridade - é o Amor que auxilia.
Fraternidade - é o Amor que se expande.
Sacrifício - é o Amor que se esforça.

Renúncia - é o Amor que se depura.
Simpatia - é o Amor que sorri.
Altruísmo - é o Amor que se engrandece.
Trabalho - é o Amor que constrói.
Indiferença - é o Amor que se esconde.
Desespero - é o Amor que se desgoverna.
Paixão - é o Amor que se desequilibra.
Ciúme - é o Amor que se desvaira.
Egoísmo - é o Amor que se animaliza.
Orgulho - é o Amor que enlouquece.
Sensualismo - é o Amor que se enevenena.
Vaidade - é o Amor que se embriaga.
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Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor,
não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
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André Luiz, da obra "Apostilas da Vida",
psicografia de Francisco C. Xavier

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